Uma noite de outono
São Paulo é uma cidade que dorme cedo. Os atendentes dos bares vão, aos poucos, tirando os últimos copos, mesas e cadeiras e dando sinais não muito sutis aos que ficam de que é hora de fechar a conta. Ali, as conversas, os flertes e debates precisam se encaminhar aos respectivos epílogos. Aqueles com mais energia, é bem verdade, ainda se aventuram em locais em que a música e as bebidas não têm hora para acabar. São os popularmente conhecidos como os “inimigos do fim”. E é nesse contexto que as noites paulistanas vão caminhando. É uma cidade que, como cantada por Criolo, tem bares cheios de almas tão vazias. Mas é tudo uma questão de perspectiva. Há amor. Principalmente quando se está apaixonado. Quando isso acontece, os risos, as músicas, os abraços e as conversas ficam mais bonitos, gostosos e marcantes. Tão marcantes que se tornam inesquecíveis. Daqueles momentos que a gente lembra em cada detalhe. Para ser relembrando naquelas histórias sobre o passado, que contamos com nostalgia: