Pontos finais e definições
Em uma sessão de terapia, minha orelha foi puxada. “Alan, as suas histórias de amor têm algo em comum: elas não possuem um final. Todas são um ponto de interrogação”. A minha primeira paixão, a colega de escola, a vizinha, as amigas de curso e de faculdade, a conhecida em um evento, a crush do trabalho… É verdade. Pois bem. Venho com uma conclusão. Acompanhada de clareza e figurativos tapas na cara. Clareza no sentido de entender que nem sempre aquilo que idealizamos é verdade. “Tapas na cara”, pois não podemos criar expectativas. É preciso dar adeus àquilo que nos prende e que não nos deixa evoluir. Não vou dar adeus a estas humildes escritas, por exemplo. Afinal, este é o espaço que faz com que meus devaneios tolos se tangibilizem. Isso é bom. Não é? Por isso, esclareço àqueles que acompanham meus lamentos. Dar-lhes-ei conclusões. Caro leitor, gostaria, antes, de expor um alerta: se você espera por finais felizes, o desfecho aqui posto pode ser frustrante. Tudo